A pandemia ressignificou a percepção de valor para o consumidor, que neste momento pode observar sua necessidade de consumo.
Para contornar a situação, o mercado como um todo precisou entender como atender a demanda por consumo em um momento muito desafiador, envolvendo inflação, desemprego e diminuição de renda.
Um novo estilo de consumir surgiu baseado em valor, experiência e conveniência. Explorando e expandindo o interesse pelos formatos, conceitos e canais ligados ao valor, envolvem desde alternativas estruturadas como atacarejo, loja de sortimento ilimitado, hard scounters, marketing place de produtos importados de baixo valor, até a alta expansão da informalidade na comercialização de produtos e serviços
Apesar dos obstáculos que deveriam desviar, o que mudou, também, foi o comportamento dos consumidores. Hoje, atentam-se para entender o novo olhar que o cliente tem sobre o que consumir e a forma de consumir produtos, considerando poder obter mais por menos.
Em termos mais abrangentes, a realidade de vendas está sendo definida pelo forte crescimento da importância do valor, visando o grande mercado definido pela massa consumidora. É de extrema urgência, hoje, que os vendedores ofereçam, realmente, o mais por menos, mas de forma estruturada e estratégica, a fim de trazer novas alternativas e oportunidades.
A transformação digital fez crescer a importância experiência principalmente para quem pode pagar por ela. O conjunto de estratégias para acompanhar desde o “comprar” do cliente até seu emocional após a compra (sentimentos, emoções e sensações) são percepções que interferem no diferencial de uma marca. Mais de 80% dos consumidores estão dispostos a consumir não apenas o produto, e sim a experiência pós-compra oferecida pela empresa: um momento crucial para decisão de comprar e retornar ao local para consumir novamente.
Mesmo receosa com o e-commerce e a possibilidade dele se sobressair nas vendas, as lojas físicas entendem que o consumidor pode até optar pelo Online, mas ainda precisa da experiência física do produto. Promoverem uma experiência do Online para Offline, isto é, aquela que acontece primeiro na loja e depois em questões externas que interferem no “feeling” do cliente é importante, entretanto, muitos consumidores vêm do meio digital para o físico (aquele que conhece a marca por meio de mídias sociais e que por isso decidem ir até a loja ), esta é a experiência denominada “figital”. Todo tipo de experiência é válida, o que importa é o que a marca faz para que o cliente se sinta confortável em adquirir o produto.
No Brasil, atualmente, a população aparenta estar mais interessada no “por trás das cortinas” das marcas, analisando sua participação no quesito político, social e ambiental como princípios para a decisão de compra. “O consumidor reconhece e sabe quais as marcas estão transformando, agindo além do seu papel em suas categorias de produtos”, afirma Juliana Simão, sócia-diretora da Walk The Talk, La Maison para o site Mais Marca.
Em uma pesquisa para a GPS, “Global Positioning On Sustainability”, que reuniu 10 categorias de empresas e 2243 brasileiros, afirmam que o grupo de entrevistados dividem-se nos que não reconhecem práticas ESG de algumas dessas empresas, nos que reconhecem poucas práticas ESG delas e nos que reconhecem apenas o apelo emocional, mas nada de boas práticas nas empresas selecionadas.
De acordo com o ranking da GPS, a Natura é a marca mais associada à ESG e a Americanas é a menos associada. Essa avaliação tem grande peso na opinião e escolha dos brasileiros, visto que "o consumidor brasileiro avalia as marcas pelos compromissos socioambientais, respeito à diversidade e rejeita testes em animais” (fonte: Marcas Mais).
Apesar dessa opinião, abordar essas boas práticas interferem não apenas nos resultados, mas no incentivo frente à sociedade. Fora do Brasil, empresas como a Nike já usam 100% de energia renovável nos EUA e no Canadá, e a Vans e Timberland pretendem substituir sua energia por uma renovável até 2025. Essa é a forma como grandes marcas buscam suprir as boas práticas ESG e a percepção do valor pelo consumidor de maneira conjunta.
A Casa Privalia é um evento que nasceu com o objetivo de levar a experiência da jornada de compra online para o ambiente físico. Em sua 3° edição, em maio de 2022, reuniu um conjunto de marcas nacionais e internacionais com descontos de até 90%.
Durante essa edição, a Casa Privalia incentivou a doação de peças de roupas e calçados para a Gerando Falcões, em parceria com a Limelocker. A cada peça doada, o cliente recebeu um voucher para utilizar no evento.
A oportunidade surgiu, em função da Limelocker ter iniciado um novo canal de coleta de peças para o Bazar da Gerando Falcões nos condomínios onde já está presente com armários inteligentes. Por isso, o evento Casa Privália, contou com uma grande estrutura de lockers para guarda volumes, alinhados a oportunidades.
Foi um evento importante não só para as marcas, mas para os ideais e boas práticas que todas juntas têm por intuito. Nos mais de 8 anos de startup, a Limelocker oferece segurança e eficiência na entrega e recebimento de encomendas, através de inovação e tecnologia, sendo pioneira em smart locker no Brasil e possuindo mais de 800 armários instalados.
Mas além de comodidade, proporciona uma estratégia alinhada ao propósito de Economia circular (objetivos globais- World Economic Forum), correlacionando seus serviços às práticas que mudam o mundo, as ESG.